Eduardo Lança
ENIGMA
ENIGMA
Eu, que ao descanso humano abri luta renhida,
De amantes sei, aos mil, que invejam minha sorte!
Sustento-me de sangue, e vou beber a vida
Nos braços de quem quer por força dar-me a morte!
5-7-1902
Pessoa por Conhecer - Textos para um Novo Mapa . Teresa Rita Lopes. Lisboa: Estampa, 1990.
- 120.