Fernando Pessoa
Quando penso
Quando penso
Em glória, fama, (...)
(...) tudo acabando em morte
Eu sinto um frio n'alma, um confranger,
Obscurecer de todo o pensamento,
Dissolver da clareza da consciência
Nos seus (...) elementos escuros.
Tudo formas
Do gélido sentimento de existir
Que é o frio habitual do meu sentir;
Sentir a vida como um arrepio,
Como um horror, como uma morte consciente.
O frio do mistério enche tudo
Porque o mistério é tudo e é tudo a vida.
s.d.
Fausto - Tragédia Subjectiva. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988.
- 86.


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