Álvaro de Campos
A FERNANDO PESSOA
A FERNANDO PESSOA
Depois de ler o seu drama estático «O Marinheiro» em «Orpheu I»
Depois de doze minutos
Do seu drama O Marinheiro,
Em que os mais ágeis e astutos
Se sentem com sono e brutos,
E de sentido nem cheiro,
Diz uma das veladoras
Com langorosa magia:
De eterno e belo há apenas o sono.
Porque estamos nós falando ainda?
Ora isso mesmo é que eu ia
Perguntar a essas senhoras...
1915
Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993).
- 215.1ª publ. in Solução Editora, nº4. Lisboa: 1929.


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