Fernando Pessoa
O DESTINO: As minhas mãos invisíveis
O DESTINO:
As minhas mãos invisíveis
Pesam sobre o mundo
E as coisas, insensíveis
Ao seu condestinar profundo,
Dormem no sonho de verdade
Chamado a sua liberdade.
Todos são malhas de uma rede
Que no seu desfazer
Julgam que vivem e têm sede
De em si crer.
s.d.
- 153.