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Arquivo Pessoa

OBRA ÉDITA · FACSIMILE · INFO
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Fernando Pessoa

MARIA: Onde vais? onde vais? ah volta, volta!

                MARIA:

Onde vais? onde vais? ah volta, volta!

Parece-me sentir que (...) por onde vais.

                FAUSTO:

Na noite, para o Mal, como o Universo

Mas mais Deus do que ele.

Adeus.

Adeus.

Adeus.

E para sempre.

(A voz de Maria crescendo em tom e em angústia)

                Fausto!

                        Fausto!

                                Fausto!

(Cai desmaiado. Ouve-se, apenas, na noite, o sussurro do vento nos pinheirais.)

s.d.

Fausto - Tragédia Subjectiva. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988.

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