Fernando Pessoa
Tudo isto
Tudo isto
Desde os céus e as estrelas
Até às pequenezes íntimas
Me horroriza por ser
E (...) compreendo
Até ao negro da compreensão
Aborreço-me da possibilidade de vida eterna; o tédio de viver sempre deve ser imenso. Talvez o infinito seja isso. Só o tédio de o pensar é horroroso.
s.d.
Fausto - Tragédia Subjectiva. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988.
- 91.1ª versão inc.: “Primeiro Fausto” in Poemas Dramáticos. Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de Eduardo Freitas da Costa.) Lisboa: Ática, 1952 (imp.1966, p.94).