Fernando Pessoa
A morte! / Quanto mais eu pondero nela, mais
A morte!
Quanto mais eu pondero nela, mais
Me desocupa todo o sentimento
Normal e nítido que me criava
Uma como inconsciência que fazia
Com que o mistério não vivesse sempre
Comigo. Agora cada vez mais longe
Me encontro do (...) e natural
s.d.
Fausto - Tragédia Subjectiva. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988.
- 174.