Álvaro de Campos
Se eu vir aquela árvore como toda a gente a vê,
Se eu vir aquela árvore como toda a gente a vê, não tenho nada a dizer sobre aquela árvore. Não vi aquela árvore.
É quando a árvore desencadeia em mim uma série conexa de emoções que a vejo diferente e justa. E na proporção em que essas ideias e emoções forem aceitáveis a toda a gente, e não só individuais, a árvore será A Árvore.
Depois de um quarto de hora de artistas, é uma libertação trocar o privilégio das boas tardes com um carroceiro humano.
1914?
Poemas Completos de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Recolha, transcrição e notas de Teresa Sobral Cunha.) Lisboa: Presença,
1994.
- 237.


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