Fernando Pessoa
FAUSTO: (aos soldados)
FAUSTO: (aos soldados)
Nobres amigos, camaradas meus
(Deixem que assim lhes chame)
TODOS:
É assim mesmo
Nem nós de outra maneira o desejamos.
UM:
Não grite tanto.
FAUSTO:
Então eu grito?
UM:
Ou está gritando ou estou eu com sono.
VÁRIOS:
Cala-te aí, sendeiro! Deixa ouvir.
UM:
Nem eu...
VÁRIOS:
A besta não se calará?!
Fausto - Tragédia Subjectiva. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988.
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