Fernando Pessoa
Dos montes, dos vales,
Dos montes, dos vales,
Das luzes, das flores
O prazer vem;
Que importa, pois, Tempo, que te resvales?
Riamos, que amores pra outros amores,
São o Além!
Há risos e beijos
E olhares e abraços
De amor,
E risos e olhares acendem desejos,
E dizem matar-me em corpos e braços
Num estertor.
E como a verdade
E a existência
É o prazer nu,
Dancemos
s.d.
Fausto - Tragédia Subjectiva. Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988.
- 117.


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